Paredes com mofo e infiltração, portas e cadeiras quebradas, equipamentos antigos e sucateados essa é a atual situação do Laboratório Municipal, instituição que deveria ser referência em limpeza, higiene e tecnologia, mas que ficou esquecido e abandonado pelas gestões anteriores.
Quem sofre com essa situação alarmante não é só a comunidade frutalense que espera receber um serviço de qualidade e ágil como também os servidores que trabalham no local e sofrem com a falta de estrutura do Laboratório Municipal, mas que mesmo assim se desdobram para atender a comunidade da melhor maneira possível.
A nova secretaria de saúde, Lamonise Maria Alves Ribeiro, visitou o Laboratório Municipal nesta semana, para realizar uma visita técnica e ficou assustada com a situação caótica do local. “O setor da recepção, por exemplo, está com os vidros quebrados o que permite que animais entrem no interior do prédio, já na sala de coleta não há cadeiras adequadas para fazer o recolhimento do material, o setor de análise sofre com a ausência de bancada, falta de equipamentos e ainda não se tem um espaço físico adequado”.
Lamonise revela que o Laboratório Municipal está funcionando sem o alvará sanitário. “E isso me preocupa muito porque a gente não tem a menor condição de permanecer com o laboratório como está, pois, atualmente, ele está infringindo as normas sanitárias. E isso prejudica não só a população, como também os servidores que trabalham em uma situação insalubre e com riscos sérios de contaminação”.
Márcio José Lúcio de Oliveira, que trabalha há 22 anos como técnico no Laboratório Municipal, ressalta que o principal problema enfrentado pelo setor é a estrutura física do prédio. “Infelizmente, o espaço físico não é o mais adequado temos que conviver com mofos e vazamentos. A sala de análise é muito pequena, além disso, quando chove não temos espaço para acolher os pacientes que muitas vezes são obrigados a tomar chuva”.
O prefeito Bruno Augusto de Jesus Ferreira ao tomar conhecimento do estado em que se encontra o local determinou que seja feita de maneira urgente uma reestruturação e reformas no prédio. “É inadmissível que não haja local adequado para armazenar o material colhido e nem que não se tenha materiais e insumos para os servidores trabalharem adequadamente. Quem procura a saúde pública tem pressa e nós também temos pressa de resolver essa triste situação”.