Junho é marcado pela luta contra o trabalho infantil. Na quinta-feira (28) uma mobilização foi promovida na E. M. Cândida Arantes Carvalho com os alunos que integram o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Foram diversas apresentações, como danças, música e um teatro de fantoches apresentado pelas assistentes sociais.
De acordo com a secretária de Promoção Humana, Suely Faria Maia, o projeto é muito importante, pois protege as crianças e adolescentes do trabalho precoce e é explorado pelos adultos. “Um trabalho insalubre é nocivo ao desenvolvimento psicossocial e mesmo educacional da criança, porque já ficou comprovado que a criança que começa a trabalhar muito cedo perde o interesse dos estudos e tem vários dos seus diretos violados na infância”, comenta.
Segundo a Secretária, além da exploração do trabalho infantil, ainda existe a possibilidade do abuso sexual, o risco do assedio moral e sexual, e nos municípios, o projeto tem a parceria os governos Estadual e Federal, com as temáticas da proteção da criança. “Em Frutal temos o Peti, na Escola Cândida Arantes, no distrito de Aparecida de Minas e nos povoados Garimpo do Bandeira e Vila Barroso (Xatão), nestes quatro locais foram diagnosticados como propensos a questão do trabalho infantil das nossas crianças e temos um trabalho mais acentuado e buscamos resgatar, proteger e no regime de contraturno escolar desenvolver diversas atividades que possam realmente tirar as nossas crianças e adolescentes do mercado de trabalho precocemente”, afirma.
Segundo a coordenadora do Projeto Peti, a professora Vânia Couto, o programa tira as crianças que estão em vulnerabilidade social da rua e atende também aquelas que ficam na escola para os pais trabalhar. “É um serviço que nós fazemos contraturno, é um programa muito bom e são desenvolvidas diversas atividades, como artes, coral, dança, além de atividades de reforço escolar e alfabetização para aqueles que têm dificuldade na aprendizagem”, informa.
Na opinião da diretora da Escola M. Cândida Arantes Carvalho, Isolina Rodrigues Carneiro, o projeto é de fundamental importância, porque ele acolhe cerca de 60 crianças. “O Peti tem um impacto positivo na aprendizagem dos alunos e também evita que as crianças comecem trabalhar desce cedo. A criança fica protegida dentro da escola e aprende que não tem idade para trabalhar, pois com frenquencia temos notícias de crianças em semáforos vendendo trufas e outros produtos, então projeto conscientiza as crianças que não está na hora delas trabalharem”, ressalta.